quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Eu não te desejo os tormentos que passei. Só quero que nunca mais nos separemos,e,se algum dia as minhas palavras te angustiaram, lembra-te de que sentirei a mesma angústia debaixo da terra. E, pelo que sentes por mim perdoa-me, por favor!Chega-te perto de mim e ajoelha-te outra vez! Tu nunca na tua vida me fizeste mal algum.Se algum rancor ainda guardas, será pior recordá-lo que às minhas palavras ásperas!Vem, aproximar-te outra vez!


-Morro dos ventos uivantes. Capítulo XV-139

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

40 dias na bolha.

As coisas eram sempre as mesmas , as pessoas eram as mesmas, eu sentia nada, porque estava na bolha. Não ouvia você, não me ouvia, não sentia o doce perfume do jardim da rua ao lado. Um mundo falso, sem sentimentos, sem nenhum propósito ou ambições cotidianas como um amor verdadeiro. Estava tudo bem, era o que eu pensava, até que depois de 40 dias na bolha eu saí para ver o quão terrível estavam as coisas. Primeiramente fui conversar com os meus melhores amigos e eles na verdade não eram mais os meus melhores amigos, estavam frios, amargos, sem graça. Até que notei que fui substituída em todos os lugares e não tem mais como voltar atrás. Estou tentando arrumar todos os problemas que fiz sem perceber quando estava na bolha. Minha grande dúvida é se encaro os problemas, tento resolve-los, me machucar novamente ou entro na bolha novamente.